Abordagem fisioterapêutica no derrame
Na virada do século, as pneumonias foram consideradas como a causa mais comum de mortes. Hoje se considera que 10% das internações hospitalares são por pneumonias bacterianas. A mortalidade desses indivíduos oscila entre 10 e 25%.
Sabe-se que, nos indivíduos normais, a árvore brônquica abaixo da carina é isenta de germes, o mesmo não acontecendo nas vias respiratórias superiores, onde, habitualmente, vivem microorganismos patogênicos. Tais condições exigem uma constante vigilância do organismo, através de seus mecanismos de defesa, tanto locais como gerais. Desde que tais mecanismos estejam comprometidos, podem ocorrer infecções que resultariam, entre outras causas, do aumento em número e em virulência dos agentes patogênicos, superando assim a capacidade de defesa do organismo. Poluição Atmosférica, Tabagismo, mudanças bruscas de temperatura e outras considerações ambientais podem favorecer as infecções respiratórias agudas.
Houve época em que o termo pneumonia significava, quase sempre, processo inflamatório agudo de um lobo pulmonar, provocado pelo pneumococo-pneumonia lobar. Posteriormente, a conceituação clínica da doença confere uma inevitável simplificação, passando o termo a traduzir a inflamação aguda, de qualquer natureza, localizada no parênquima pulmonar. A presença de líquido, em quantidade anormal, entre as pleuras é a alteração (e mais freqüente) mais importante que ocorre no tórax.
O derrame resulta de doença primária da pleura ou secundário a uma afecção pulmonar ou de qualquer outro órgão à distância. Os casos parapneumônicos costumam ser unilaterais; com relação