Abordagem fisioterapeutica no derrame pleural
Anatomia
As costelas e o tecido conjuntivo da parede torácica têm sua superfície interna revestida por uma membrana chamada PLEURA PARIETAL. Cada pulmão é revestido por uma delgada membrana chamada PLEURA VISCERAL, a qual adere intimamente aos alvéolos pulmonares subjacentes. Em condições normais, a superfície pleural é lubrificada por não mais de 15 ml de líquido claro e seroso, relativamente acelular. O líquido, na cavidade pleural, é renovado continuamente por um balanço de forças entre as pressões hidrostática e osmótica da microcirculação e do espaço pleural.
DRENAGEM Os vasos linfáticos são dotados de válvulas unidirecionais e, no tórax, impulsionam a linfa, utilizando sua própria contração rítmica e os movimentos respiratórios da parede torácica.
INERVAÇÃO
A pleura visceral é inervada pelo plexo autonômico simpático e não possui receptores de sensação dolorosa. A pleura parietal, por sua vez, é rica em terminações nervosas, sensitivas, dos nervos frênico, intercostais e ramos do plexo braquial.
Definição- Derrame Pleural Qualquer quantidade anormal de fluido pleural no espaço pleural é chamada de derrame pleural. As muitas causas de derrames pleurais são categorizadas de acordo com fatores etiológicos e com o conteúdo do líquido.
Fisiopatologia A dificuldade de saída de líquido do espaço pleural está relacionada aos mecanismos responsáveis pela redução da função linfática pleural.
Quatro mecanismos são capazes de aumentar o fluxo de líquido ao espaço pleural.
a) aumento da pressão hidrostática, na microcirculação sistêmica;
b) diminuição da pressão oncótica, plasmática;
c) aumento da permeabilidade capilar, pleural;
d) diminuição da pressão no espaço pleural.
Tipos de Derrame
1-Transudativos
2- Exudativo
1- Transudativo Aumentos nas forças hidrostáticas ou diminuições nas pressões oncóticas resultam em transudatos. * Nível total de proteínas: menor que 50%