Abordagem clássica da administração
Embora seja uma atividade tão antiga quanto a própria humanidade, o estudo e a sistematização de conhecimentos relacionados à prática administrativa é recente, datando do final do século XIX e início do XX. Desde então, análises e teorias surgem acompanhando o acelerado ritmo de desenvolvimento das práticas das organizações e das novas demandas da sociedade.
A urbanização intensa que acompanhou o processo de industrialização iniciado pela Revolução Industrial trouxe para as cidades um enorme contingente de mão de obra pouco qualificada. As empresas passaram de pequenas oficinas de artesãos a grandes conglomerados industriais. Nesse contexto, grandes desafios surgiram para as pessoas responsáveis por administrar essas organizações.
Com o crescimento das empresas, a gestão se torna mais complexa e passa a abranger aspectos antes pouco relevantes. Organizar e gerenciar as equipes de trabalho, administrar custos e receitas, estruturar melhores práticas de produção eram alguns dos problemas que os gestores enfrentaram na época. É para tentar sanar essas questões que surgem as primeiras teorias da administração, conhecidas como Abordagem Clássica.
No final do século XIX e início do XX, dois engenheiros – o americano Frederick Taylor e o europeu Henri Fayol – se dedicam a analisar e desenvolver novas práticas de gestão mais condizentes com o cenário da época e com as crescentes demandas. Embora não trabalhassem juntos, suas ideias são bastante semelhantes sob vários aspectos e sua preocupação era uma só: como aumentar a eficiência das organizações, superando o amadorismo das praticas gerenciais, reduzindo desperdícios e alocando de maneira mais eficiente os recursos humanos e financeiros.
Frederick Taylor se tornou o principal nome da Administração Cientifica por propor uma prática gerencial embasada em critérios e práticas científicas. Sob forte influência do pensamento cartesiano, Taylor se dedicou a