Abordagem Bíblica para Evangelismo
Vincent Cheung
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com
Você já escreveu algo que trate especificamente com missões e evangelismo? Eu lembro de você mencionar a relação entre apologética e evangelismo, e eu estive me perguntando se você tinha uma obra de evangelismo mais orientada.
Você já pode ter observado que eu gosto de tratar de vários assuntos estruturando minhas apresentações ao redor de passagens bíblicas.
Embora eu tenha comentado sobre os diferentes aspectos do evangelismo em vários lugares, eu abordo o tópico de evangelismo principalmente em minha exposição de Atos
17, 1 que você provavelmente já deve ter lido. Este capítulo mistura evangelismo e apologética 2 em sua discussão do discurso da Colina de Marte. Você poderia também desejar ler meu breve ensaio Preach the Word (Pregue a Palavra).
O evangelismo deveria usualmente ser feito pregando-se todo o conselho de Deus, ao invés de se usar o método “relâmpago”, tão comum hoje em dia. O evangelismo é muito mais um ministério de “ensino” (Mateus 28:19-20), de forma que quando há tempo, uma pessoa deve definitivamente seguir o procedimento de Paulo em Atos 19:
Paulo entrou na sinagoga e ali falou com liberdade durante três meses, argumentando convincentemente acerca do Reino de Deus. Mas alguns deles se endureceram e se recusaram a crer, e começaram a falar mal do Caminho diante da multidão. Paulo, então, afastou-se deles. Tomando consigo os discípulos, passou a ensinar diariamente na escola de Tirano. Isso continuou por dois anos, de forma que todos os judeus e gregos que viviam na Província da Ásia ouviram a palavra do
Senhor. (v. 8–10)
Como J. I. Packer escreve em A Quest for Godliness: “Evangelismo deve ser concebido como um empreendimento de longo alcance de ensino e instrução paciente, no qual os servos de
Deus procuram simplesmente ser fiéis na entrega da mensagem do evangelho e aplicando-a às vidas humanas,