Abolição da escravatura
Organização da sociedade No período colonial, foram lançadas as bases organizativas iniciais de uma sociedade. Brancos, negros (escravos e libertos) e indígenas, dando origem a uma série de misturas étnicas, como o mameluco ou caboclo (índio com branco), o cafuzo (negro com índio) e o mulato (negro com branco), ergueram no continente recém-descoberto pelos europeus uma cultura e uma sociedade únicas. A sociedade brasileira surgiu como produto dessa mistura cultural, que se concretizou de maneira diferenciada nas várias regiões do país. Senhores, escravos, negros, índios, mestiços, cativos libertos, homens pobres construíram diferentes relações sociais nos séculos coloniais. A escravidão, o preconceito racial, as distâncias sociais, a injustiça legal, o patrimonialismo, as várias formas de proteção foram determinando a construção do que denominamos sociedade brasileira, e de diversas maneiras, continuam presentes em nossa sociedade.
Leis da época
Lei Eusébio da Queirós A lei proibiu o tráfico interatlântico de escravos e foi aprovada em 4 de setembro de 1850, principalmente devido à pressão da Inglaterra. Por essa razão, no Brasil, o Partido Conservador, então no poder, passou a defender o fim do tráfico negreiro. À frente dessa defesa esteve o ministro Eusébio de Queirós, que