Abolição da escravatura
Quando se fala em escravidão no Brasil, no século XIX, a primeira imagem que vem à mente são os castigos e as duras atividades rurais.
Quando Martin Afonso desembarcou na Bahia no navio com alguns escravos encontrados na Caravela Santa Maria do Cabo e teria levado alguns escravos quando fundou a Vila de São Vicente, onde introduziu a cultura da cana-de-açúcar e construiu o 1º engenho, em janeiro de 1532.
Em setembro de 1532 foi adotado o sistema de Capitanias Hereditárias que dezesseis anos depois, tornou ineficiente.
Mas com o início da produção de açúcar coincidiu com a chegada dos escravos africanos ao Brasil que passaram a ser usados na lavoura do café, sendo submetidas às mais duras condições de trabalho.
Os portugueses, e depois os brasileiros, fizeram do negro africano uma valiosa mercadoria, pelo fato de ser uma mão-de-obra barata.
Para evitar fuga ou qualquer ato de desobediência ou falha no cumprimento das tarefasera suficiente para que o escravo sofresse alguma punição, como exemplo o tronco que é um instrumento de tortura e humilhação constituído por uma estrutura de madeira com buracos e por uma corrente de ferro (onde se prendiam os pés e as mãos dos escravos que ficavam presos lá por vários dias, para ser visto e servir de exemplo para outros escravos). O açoite, as algemas, as caixinhas para as mãos (era usada como punição aos furtos leves)eram outras formas de punição.
Muitos escravos, devido ao excesso de maus tratos, sofriam de saudade insuportável de sua terra e de sua liberdade, que poderia ser considerado hoje como uma forma de depressão profunda que a maioria dos escravos se entregava à morte, pois acreditavam que morrer era a única forma de voltar à África. (ferro que maltratava os escravos) (tronco) (alto trabalho) (algemas) Porém existiam os