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PRIMÓRDIOS DA ENERGIA ELETRICA NO BRASILO emprego da energia elétrica no país teve como marcos pioneiros a instalação da usina hidrelétrica Ribeirão do Inferno em 1883, destinada ao fornecimento de força motriz a serviços de mineração em Diamantina, Minas Gerais, a usina hidrelétrica da companhia fiação e tecidos São Silvestre , de 1885, no município de Viçosa, também em Minas Gerais, a usina hidrelétrica Ribeirão do Macacos em 1887. Até a primeira década do século XX, foi construído no país um grande numero de pequenas usinas geradoras de energia elétrica, cuja produção visava o atendimento dos serviços públicos instalados nas cidades, sendo empregada predominantemente na iluminação pública e particular e em bondes.Porém, nessa época, o país carecia de rede de transmissão de energia elétrica para grandes distâncias, o que mantinha a energia elétrica concentrada e dividida territorialmente entre duas grandes corporações. Os estados do Rio de Janeiro e de São Paulo eram atendidos pelas usinas hidrelétricas de Cubatão, ilha dos Pombos e Ribeirão das Lajes, controladas pela Brazilian Traction Light & Power Co, sediada no Canadá. A empresa American & Foreign Power Co, dos EUA, controlava as usinas instaladas em Natal, Recife, Maceió, Salvador, Vitória, Niterói, Petrópolis, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Pelotas, e atendia as regiões Sul, Centro e Nordeste do Brasil.
O país iniciaria um plano de expansão a partir de 1948, por meio da instalação da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São Francisco), uma empresa de capital misto, a partir desta empresa surgiriam outras com presença em diferentes estados, a Cemig.
A Eletrobrás seria criada no dia 25 de abril de 1961, instada em 1962, administrada sob a jurisdição do Ministério de Minas e Energia. A Eletrobrás, até os dias atuais é responsável por executar políticas de energia elétrica no Brasil. No ano de 1995, o potencial das hidrelétricas brasileiras já havia atingido mais de 250.000 kw.
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