ABNT
Autora: Dra. Licia Egger Moellwald
Editora: Cengage learning
2011
O cérebro e o corpo na visão atual
Até
pouco tempo, o cérebro e o corpo eram pensados como se pudessem existir e agir separadamente. Acreditava-‐se que as in-‐ formações que eram passadas pelo corpo tinham que percorrer uma série de caminhos até chegar ao centro do pensamento, que só então passaria a processar uma resposta adequada à situação. Assim, quando uma pessoa recebia um chute no joelho, por exemplo, a informação sobre a intensidade da dor levava um certo tempo para chegar à mente da pessoa, e só depois seria processada a resposta adequada. Assim, havia um lapso de tempo entre o chute e o eventual grito de dor, ou o tapa no agressor. A partir dos avanços das tecnologias, voltadas para atender às necessidades da medicina, tais como
O
Homem
Virtual,
ressonância magnética intraoperativa, cirurgias-‐guiadas, sistema intraoperatório e exames como: eletroencefalograma (EEG), vídeo eletroencefalograma
(Video-‐EEG),
monitoriza-‐ ção contínua com eletroencefalograma
(EEG),
poligrafia neo-‐ natal
(PN),
potenciais evocados (PE), eletroneuromiografia, polissonograma
(PSG),
teste das latências múltiplas de sono (TLMS),
Doppler
transcraniano
(veja
o
Glossário)
e pesquisas científico-‐tecnológicas, teve-‐se a comprovação de que o cérebro e o corpo não podem, em hipótese alguma, ser entendi-‐ dos como distintos.
A
constatação dos efeitos da alegria, da tristeza ou das pressões constantes no organismo humano deixa claro que é impossível que um empregado indisposto com a empresa não expresse, de forma inconsciente, um baixo desempenho como comunicação fruto dos seus sentimentos, o