Abertura de capital por meio de emissão de ações
Os autores também destacam que, com a subscrição de novas ações a empresa torna-se uma companhia de capital aberto, que poderá negociar suas ações em Bolsa de Valores e nos Mercados Organizados.
Existe também, como é defendido por Gitman (2004), a necessidade das empresas manterem uma estrutura de capital sadia equilibrando seus recursos entre capital próprio e de terceiros, mantendo um nível de endividamento sustentável, podendo ser este um agente motivador para abertura de capital.
Millagi Filho e Ishikawa (2000), destacam algumas vantagens obtidas com este tipo de captação de recursos apontadas na literatura:
Ameniza os problemas de sucessão: em companhias abertas quando um acionista está insatisfeito, ele pode simplesmente se desfazer de suas ações vendendo-as em Bolsa de Valores, não prejudicando a continuidade das operações;
Aumento da capacidade de endividamento, pois quanto mais uma empresa se capitaliza, mais ela pode se endividar;
Divisão do risco do negócio com novos sócios;
Necessidade de transparência que contribui para um processo de profissionalização aumentando a eficiência administrativa.
Definida a opção de abertura de capital, a empresa deve cumprir uma série de etapas até a liquidação financeira da emissão e o anúncio do encerramento da emissão pública. As principais etapas a serem cumpridas conforme Souza (2003), são: escolha da auditoria e intermediário financeiro; estudos técnicos para a definição de preço e volume de operação; adaptação dos estatutos e outros procedimentos legais; definição de contratos de coordenação e distribuição; processo de registro na CVM e do