Abelhas em meio urbano
Helen Martins Silva (UEG)
Graduando em Ciências Biológicas, PIVIC/UEG, Universidade Estadual de Goiás, Quirinópolis (GO) – helen.silva@venergia.com.br
Fabiana Aparecida Silva Palhares (UEG)
Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Goiás, Quirinópolis (GO) – faby_palhares@hotmail.com
Flávia Santana (UEG)
Professor (a) do Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Goiás, Quirinópolis (GO) – fassantana@yahoo.com.br
Introdução
As abelhas compõem um dos maiores clados da ordem Hymenoptera, com cerca de 16.000 espécies, agrupadas em gêneros e subgêneros, porém estima-se que existam no mundo mais de 20 mil espécies, sendo que pelo menos 3000 ocorrem no Brasil (OLIVEIRA, KERR, 2000). A maioria delas não formam colônias e são conhecidas como abelhas solitárias. As que formam colônias são chamadas de "abelhas sociais". Destas, de 300 a 400 não possuem ferrão (CARVALHO-ZILSE et al., 2005). Alguns exemplos de abelhas sem ferrão encontradas no Brasil: jataí (Tetragonisca angustula), mandaçaia (Melipona quadrifasciata), uruçu (Melipona sp), borá (Tetragona sp) e tataíra ou caga-fogo (Oxytrigona sp) As abelhas têm sido criadas para produção de mel, cera, pólen e própolis. A produção varia entre as espécies, sendo dependente da flora (YAMAMOTO et al., 2007). Entretanto, muito mais importante que esses produtos é a polinização de plantas úteis propiciada por esses insetos (MARINHO et al., 2005). Elas constroem os seus ninhos com materiais diversos, que encontram na natureza, e também com outro material secretado por elas: a cera e o cerume basicamente (MARINHO et al., 2005) O homem contemporâneo tem alterado profundamente o ambiente em que vive (TANURA; LAROCA, 2001; LAROCA; ORTH, 2002). Isso modifica a disponibilidade e a qualidade de diversos recursos bióticos, assim como parâmetros físicos e químicos do ambiente, como permeabilidade do solo e