Abcd
Limeira, Novembro de 2012
Introdução
O paciente que no momento se encontra fora de possibilidades terapêuticas é rotulado como ‘’terminal’’, trazendo a idéia de que nada pode ser feito, porém eles tem necessidades especiais, que se por bom grado forem descobertas, podem ser atendidas proporcionando o devido conforto durante essa vivência.
É muito importante a adoção dos Cuidados Paliativos às pessoas fora de possibilidades terapêuticas. A Organização mundial da Saúde define como um modo de aprimorar a qualidade de vida das pessoas envolvidas, através do alívio do sofrimento por meio da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor. Ainda nessa definição, a OMS, explicita que a morte é encarada como um processo normal, não a apressando e procurando aliviar todo e qualquer tipo de dor ou sintomas desconfortáveis e ainda oferecem um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com toda a doença do paciente. Os cuidados paliativos vêm se tornando cada vez mais comum no mundo das políticas de saúde e voltados à formação de profissionais.
Atualmente há muitos estudos, pesquisas e instrumentos que possibilitam o profissional de promover o aperfeiçoamento de suas habilidades no atendimento ao paciente terminal. O enfermeiro que utiliza de conhecimentos tecno-científicos no cuidado aos pacientes terminais, viabilizam uma morte boa e tranquila evitando qualquer tipo de descontentamento, que acaba se tornando uma agressão à dignidade humana.
De acordo com Elizabeth Kübler-Ross as atitudes e reações emocionais em pacientes terminais não dependem de um aprendizado só cultural. Em seus trabalhos ela descreve os cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade. A negação que é uma defesa temporária do paciente que se manifesta na forma de desconfiança de troca de exames, ou da competência dos médicos. A raiva que é um sentimento de revolta