Abayomi
Foram dois dias de atividades,nos quais envolver a comunidade foi à principal tarefa do coletivo. No dia 22 de maio com a proposta de sensibilização de crianças, adolescente, jovens e Adultos, fomos à Escola Joaquim Álvares Cruz, para propor uma parceira e promover juntos a participação ativa de adolescente e jovens neste processo, uma vez que compreendemos a escola como parte da comunidade e principal ator na construção de posicionamento crítico e formador de opinião.
A finalidade foi promover junto das turmas do Ensino médio, reflexões que os remetessem a nossa ancestralidade, a entender de qual momento histórico estamos falando e de que forma conseguimos nos reconhecer dentro de uma história encontrada e contada nos livros e pela Mídia freqüentemente elitistas, bem como, por muitas vezes, escritas por mãos que não vivenciaram, nem se quer pesquisaram ou ouviram os verdadeiros sobreviventes da falsa Abolição.
Apresentações: As apresentações artísticas iniciaram e fecharam o Abayomi Aba IV com chave de ouro, garantiram grandes arrepios na pele, quando se dançava embalados pelo barulho e o Tum-tum do surdo, das palmas do Cortejo e Mediação de leitura diferenciado dos Escritureiros e o Rapper Robsoul que garantiu muitas reivindicações e musicalidade em cada verso citado/recitado/cantado, mostrando que lutar pelo que se acredita se dá também através da manifestação artística.
E assim se deu o Abayomi Aba IV- “pela juventude negra viva” jovens lutando pelo o que se acredita apartir da transformação social e cultural.