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Em 1496 e de novo em 1527 foram efetuados os dois primeiros inquéritos averiguando o número de fogos das diversas localidades da beira.
No inquérito de 1527 procura-se determinar apenas o número de fogos (casa ou família), mas os dados surgem-nos de modo diverso, pois indicam-se números relativos às localidades formadas isoladamente, não só distinguindo as cidades e vilas dos seus termos como até, nas localidades de maior dimensão, distinguindo os habitantes da cerca do arrabalde. Assim, neste ultimo caso dispomos da dimensão das localidades, enquanto no primeiro conhecemos a população dos concelhos.
Entre janeiro e maio de 1349 a Guarda deve ter sido atingida pela peste mas não sabemos se com que violência usual, que normalmente se traduzia numa redução drástica da população.
A situação de rarefação extrema da população leva à transformação da cidade em coutos de homiziado, quando alguém entrava na Guarda tendo cometido um crime ficava livre deste pois ajudava no aumento da população.
Atividades
A comunidade urbana medieval carateriza-se não só pela concentração dos homens no espaço amuralhado e pela dimensão demográfica, mas também pelas atividades dos citadinos.
A sociedade
A população da Guarda é constituída por grupos sociais diversos, a cidade é um conjunto de homens livres.
As diversas categorias sociais que encontramos nas cidades medievais, muito particularmente nas pequenas cidades como a Guarda definem-se, pois, não só pelas atividades profissionais e pelo nível de riqueza mas igualmente pelo estatuto e lugar que detêm no seio da comunidade.
Clérigos
Desde o inicio os clérigos estão presentes na cidade, como em qualquer aglomerado populacional de certa importância, desempenhando a sua função habitual de intermediários com o sagrado.
Podemos dividir o grupo eclesiástico em 3 grupos: os clérigos regulares, no nosso caso os que vivem nas comunidades mendicantes cuja presença se atesta desde a segunda metade do seculo