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Denomina-se Classicismo a corrente artística que por grande influência do Humanismo exautava e admirava a Antiguidade Clássica, Inspirado pelas artes e literaturas greco-romanas o classicismo valorizava o belo, o corpo humano em sua plenitude, a razão e até o paganismo, dando destaque a riqueza da mitologia grega. Isso acabou dando uma maior base para a visão em que o homem é o centro do universo: o antropocentrismo.
Falando em classicismo literário, os escritores dessa corrente influenciados pela filosofia humanista, defendiam que as artes deveriam se assentar no exercício da razão. Os textos não são mais escritos por meio de cinco ou sete sílabas poéticas (redondilhas) e passam a ser escritos com 10 sílabas (decassílabos). O soneto é introduzido que é um poema que se estrutura com 14 versos decassilábicos formado por duas estrofes com três versos e duas estrofes com quatro versos cada.
Os principais autores portugueses do Classicismo são:
Francisco de Sá de Miranda: Foi o pioneiro do classicismo em Portugal. Sá de Miranda incorporou em seus textos características inspiradas no período renascentista, dando a eles uma estética aprimorada de sonetos, versos decassílabos, tercetos. Para Sá de Miranda a poesia não era apenas uma mera atividade para preencher o tempo ocioso dos intelectuais. A poesia era uma missão do poeta, algo que de tão importante chegava a ser sagrado. O poeta assim como um religioso deveria abrir os olhos da população para os vícios e o decair moral da sociedade, especialmente da Corte como a preocupação exagerada com o . Ele escrevia além de poemas, peças dramáticas e uma de suas obras teatrais com maior destaque é a tragédia Cleópatra. A linguagem de seus textos era densa, sombria e muitas vezes difícil de ser compreendida. Apesar disso, Francisco Sá de Miranda é o segundo escritor da época mais lido no mundo, ultrapassado nessa questão apenas por Camões. Entre suas outras obras estão: Estrangeiros