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1) O que foi o congresso de Milão e porque ele pode ser considerado um retrocesso na educação de surdos?
Foi um congresso internacional que aconteceu em 1180, e reuniu educadores de surdos, na qual chegaram a oito resoluções, sendo uma destas, o consenso de que o melhor método para ensinar os surdos era o oralismo, proibindo assim o uso da língua gestual na escola; foi considerado um retrocesso por que esta não era a melhor opção para o surdo, e fora decidida apenas por ouvintes, posteriormente se descobriu que a melhor forma era a que a comunidade surda já tentava utilizar, os gestos.
2) A história dos surdos nos narra eventos opressivos contra a população surda e deixa entrever que tais sujeitos foram considerados, durante muito tempo, como seres incapacitados (ou pouco capacitados) tanto para o exercício da linguagem, quanto para o exercício de práticas cidadãs como um todo. No entanto, um evento específico (ou uma conquista específica) contribuiu sobremaneira para que este quadro começasse a ser alterado.
Que evento foi esse e o que nos diz agora a perspectiva moderna e atual sobre os surdos?
Em 1957 o lingüista Willian Stokoe da Gllaudet College, em Wasshington, lançou a hipótese de que a a língua utilizada pelos surdos poderia ser uma língua genuína, natural, constituído-se portanto um instrumento lingüístico propriamente dito. Assim o grupo de lingüistas por ele liderado chegou a conclusão de que o sistema de comunicação utilizado pelos surdos americanos era “um sistema lingüístico natura e articulado”, a partir de então a relação dos surdos com a linguagem começa a deixar de vista, definitivamente, como deficitária. A partir da década de 1980, a língua de sinais passou a ser reconhecida pelo menos pelos pesquisadores da área como a língua materna e natural da população surda. Quando se compreendeu, de maneira definitiva, que os surdos não apresentavam desvantagem lingüística em relação aos ouvintes, um