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O texto é uma reflexão sobre a política e o planejamento do desenvolvimento, destacando as estratégias territoriais e sua projeção no Nordeste. Questiona o modelo de desenvolvimento, a redução das desigualdades regionais, a nova estruturação da Federação a partir da Constituição de 1988. Enfatiza o desenvolvimento local e a inserção de novos agentes nas diretrizes globais de uma integração competitiva (ou desintegração). Discute os resultados da industrialização planejada. Identifica dinâmicas diferenciadas num processo de reestruturação da economia nacional e, finalmente, reexamina essa nova regionalização à luz da globalização e na ausência de uma política nacional de organização territorial. Importantes mudanças seriam realizadas no Brasil a partir das eleições para governadores e prefeitos, em 1982 e com a eleição de um presidente nordestino, José Sarney em 1985. Contudo, foi também um período de grande agitação social, com a convocação da Constituinte, que traria de volta ao país, a democracia, através da Constituição de 1988. Juntamente com a volta da democracia, houve, também, uma descentralização política e econômica de grandes proporções, contrastando com o período anterior que caracterizou-se pela centralização. As políticas de desenvolvimento regional foram abandonadas. Apesar da posterior eleição de um presidente alagoano, em 1991, Fernando Collor de Melo, não houve preocupação com as questões nordestinas, a redemocratização portanto, não trouxe necessariamente, alterações positivas para a região Nordeste, visto que após a extinção da SUDENE não houve nenhuma iniciativa federal, no sentido de uma proposta nacional de desenvolvimento regional.
A União Européia optou pela adoção de um modelo que mantivesse o máximo possível intacta a autonomia dos Estados-nacionais constituídos, sem prejuízo da condução de certos espaços estratégicos para o desenvolvimento, no