AAS
“Aspirina”, que, no entanto, é um nome patenteado (Bayer) em outros países, inclusive no
Brasil. É o fármaco produzido em maior tonelagem nos Estados Unidos, onde o consumo é superior a 20.000 t/ano. Consiste de cristais em pó cristalino branco, ligeiramente solúvel em água. Deve ser mantido seco, pois em presença de umidade hidrolisa, liberando ácido salicílico e ácido acético (Figura 01) (KOROLKOVAS/ 19231996) .
http://www.kii.ntf.unilj.si/analchemvoc/por/SLIKE/slika1.gif O AAS foi desenvolvido na Alemanha a mais de cem anos por Felix Hoffman, um pesquisador das indústrias Bayer. Este fármaco de estrutura relativamente simples atua no corpo como poderoso analgésico (alivia a dor), antipirético (reduz a febre) e anti inflamatório. Tem sido empregado também na prevenção de doenças cardiovasculares, devido a sua ação vasodilatadora. Um comprimido de aspirina é composto de aproximadamente 0,500 mg de AAS (Duke University/2006).
É administrado por via oral e absorvida rapidamente, sendo 75% metabolizada no fígado. Com baixas doses, sua eliminação segue cinética de primeira ordem, meiavida de 4 horas e com altas doses, cinética de saturação, meiavida de mais de 15 horas [7] .
Apresenta como efeitos adversos, sangramento gástrico geralmente discreto e assintomático quando administrado em doses terapêuticas; tonturas, surdez, tinido e alcalose respiratória quando em grandes doses; e acidose respiratória quando em dose tóxicas, particularmente em crianças [6] .
Segundo Moretto e Shib, a qualidade dos dados analíticos representa um fator chave no sucesso de um programa de desenvolvimento de uma droga, sendo que o processo e a validação do método analítico apresentam