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QUINTA-FEIRA, 5 DE DEZEMBRO DE 2013
BASTIDORES
ARTIGO
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A Dor
ORLANDO RIBEIRO
É muito difícil falar sobre a dor. Isso porque cada um sofre de acordo com suas necessidades e encara o sofrimento segundo o seu patrimônio moral, cultural e religioso.
Como nós reagimos diante dos obstáculos que encontramos pelo caminho? Sabemos enfrentar as adversidades sem perder a fé? Temos consciência de que o sofrimento, quando suportado com paciência e resignação, será o nosso passaporte para a libertação, depois da morte física? Não é incorreto afirmar que, depois do poder de
Deus, apenas a dor e os sofrimentos são as únicas forças capazes de alterar o rumo dos nossos pensamentos, determinandonos a buscar as modificações indispensáveis.
Assim, diante destas colocações, ninguém, em são consciência, se atreveria a dizer como se deve fazer para evitar a dor.
Ela é inevitável, pois que é o imperativo da evolução. Entretanto, é preciso saber encará-la, desde que se tenha em conta de que a medida de um não serve para o outro. A dor de cada um é um fato muito particular. Mas como encarar a dor e o sofrimento? Deus nos ensina que a dor e a dificuldade não são eternas e que, se tivermos fé e perseverança, o amanhã vai ser melhor.
Devemos compreender as dificuldades como ferramentas para testar a nossa fé, a nossa resignação, o nosso aprendizado. São as provas, as sabatinas, os testes a que somos compelidos, visto que nos encontramos na escola da vida. Se não nos transformamos pela prática espontânea do amor incondicional, a dor virá nos visitar, mas não para punir, mas para nos despertar. É a história do pastor: quando uma ovelha se desgarra, ele a busca; se ela foge de novo, ele torna a buscar; porém, se ela reincide, aí o pastor manda o cão.
Orlando Ribeiro
É CELEBRANTE DE CASAMENTOS, MESTRE
DE CERIMÔNIA E DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE EVENTOS E CERIMONIAIS DA
PREFEITURA DE VOTUPORANGA
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