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A farmacodinâmica estuda os mecanismos fisiológicos, bioquímicos e moleculares de ação dos fármacos.
Locais de ação - Fármacos de ação inespecífica A ação do fármaco se dá devido à suas características:
Ácidas ou básicas. Ex: Antiácido, que é um fármaco básico e por isso diminui a acidez gástrica;
Propriedades osmóticas. Ex: Laxantes e diuréticos que por suas propriedades podem reter ou liberar água;
Interações físico-químicas com componentes da membrana. Ex: Detergentes e desinfetantes.
Locais de ação - Fármacos de ação específica A ação do fármaco se dá por interação com receptores, que são macromoléculas, capazes de detectar sinais químicos e desencadear uma resposta celular. São divididos em:
Moléculas essenciais para função celular: enzimas, transportadores e ácidos nucléicos;
Moléculas específicas de comunicação intercelular. Existem 4 famílias de receptores, os de canais iônicos operados por ligantes (inotrópicos), receptor acoplado à proteína G (metabotrópicos), receptores com atividade enzimática e receptores nucleares para hormônios.
Canais iônicos operados por ligantes Alteram a condutância de Íons através da membrana citoplasmática e assim a condutância elétrica, portanto é muito importante em membranas excitáveis como as do sistema nervoso, junção neuromuscular ou no miocárdio. O canal fica sempre fechado e ao se ligar um fármaco ou neurotransmissor, o receptor é ativado, ocorrendo a abertura do poro, liberando o fluxo iônico.
Ex: Receptores para acetilcolina que regulam a polarização e despolarização da membrana, através da passagem de Na e Ca, e receptores para o GABA que regulam a passagem de Cl na membrana, deixando-a hiperpolarizada (mais estável). Receptores ligados/associados a proteína G É a maior classe de receptores e a mais importante. A proteína G (chamada assim por é ligada a guanosina-difosfato) tem 3 porções, a alfa, beta e gama. Quando um fármaco ou neurotransmissor se liga a proteína G, o GDP é