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Após assistirmos o filme de HANNA ARENDT, podemos entender que ela se referia a banalidade do mal como uma prática no cotidiano como um ato qualquer. A questão do mal não é uma questão antológica, uma vez que não se aprende a essência do mal, mas uma questão de ética e da política. O problema do mal sai, verdadeiramente, dos âmbitos sociológicos, psicológicos e passa a ser focado na sua dimensão. “Muitas pessoas interpretaram a visão de HANNA como uma afronta, enquanto ela filósofa descomprometida com qualquer tipo de facção, religião ou partido, tentava entender o que realmente se passava com a subjetividade de um homem”. Entendemos que o mal se torna banal porque os seus agentes são superficiais e suas vítimas são consideradas supérfluas. Quanto mais superficial alguém for, mais provável será que ele ceda ao mal. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782010000100008&script=sci_arttext
Pior que viver com a banalidade do mal em nosso cotidiano é saber que todo momento acontece banalidade dentro do ambiente escolar, não conseguimos diferenciar entre o aluno e a gestão, pois está generalizado. Claro que existem professores que fazem questão de ser ouvidos, ter a certeza que a cada dia é um novo dia, um recomeço de ensino, tem sua capacidade e suas teorias. Infelizmente também temos aqueles que dizem ser educadores, mais não dão a mínima importância para cada necessidade do aluno, tanto faz ele aprender ou não, seu método de ensino é esse, fechado, e isso basta.
Alunos sem interesse de aprendizagem tem em toda sala da aula, não fazem questão de seus direitos. Acreditam que castigo é assistir meio período de aula. Portanto é obrigação de um educador desenvolver métodos de aprendizagem diferenciado buscando um prazer e desenvolvimento desses alunos.