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796 palavras
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FACULDADE SANTA IZILDINHA – UNIESP – SP.Aluno: José Carlos Silva
Disciplina: História da Cultura
Professor: Pedro Paulo L. Barbosa
Outubro / 2014.
A HISTÓRIA CULTURAL E OUTROS SUBCAMPOS
A partir da leitura dos textos: Problemas da História Cultural, de Peter Burke, e Um domínio e um olhar, de Jean-Pierre Rioux, pode-se inferir que a chamada Nova História Cultural seja mais aberta que outros subcampos da história; ao menos é isso que se depreende quando RIOUX (1998, p.12) manifesta a ideia de que “a história cultural é por demais viva e estimula bastante o historiador no seu íntimo, (...)” e, essa convicção de maior abertura, liberdade e leveza da Nova História Cultural, se reafirma em sua declaração de que:
Alguns historiadores dos séculos XIX e XX, mas também (...) de períodos anteriores precursores, dizem (...) com toda a franqueza, por que caminhos pessoais alcançaram o ponto mais sensível do cultural, que novas luzes este [caminho] trouxe ao estudo dos períodos considerados, [e] que riquezas se lhes revelaram nos diversos sítios explorados. (RIOUX, 1998, p. 12)
Ao estabelecer e intensificar o diálogo com as demais Ciências Humanas (antropologia, psicologia, sociologia, geografia, linguística, arquitetura, arte), a Nova História Cultural propõe uma forma diferenciada de se pensar as questões historiográficas. E é a historiadora Sandra Jatahy Pesavento quem vem em socorro da história cultural:
O que mais tem dado visibilidade a História Cultural, no entanto, é “a renovação das correntes da história e dos campos de pesquisa, multiplicando o universo temático e os objetos, bem como a utilização de uma multiplicidade de novas fontes” (PESAVENTO, 2005, p. 69); sobretudo, por que assume uma abordagem metodológica mais abrangente, menos dogmática ou preconceituosa, no trato das fontes e dos objetos de estudo.
Admitindo-se que a história cultural seja menos dogmática, é Peter Burke quem afirma a necessidade de, permanentemente, se questionar as fontes a