51 Poesias
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À Ponta do Lápis Vivo, como se toda, flor fosse uma rosa! Eu alternando, entre, conto, verso e prosa. Viver, como se essa, manhã fosse a pressa. De pássaro, que posa, num ninho de estrela; Do amanhã e sempre, que nunca aconteceu!
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Acadêmia Poliética... Os fins não justificam, os meios nem os feios! Quarenta rosas a tu, e sobre, os seus seios! E, gargalham animais, os sonhos são banais! Mente precisa freios? R-(bal)-aios amarelindo... Toc, Toc! À minha porta? São os pássaros azuis, que nascem, da aorta! Ou dessa tal garganta, que nunca se espanta! Palavra também corta... Ai que susto! Mor-(pa)-ri, um monstro feito de sol. E ele, que não tem braços! Mas tem olhos de farol! Que brilham, tresloucados, vermelhos, bem chapados! Lembra, o belo arrebol. Polifonia surda! Onde nada se muda. Espanta com arruda. E o som ainda gruda. E um poema, estuda! No pé dessa graúda, lira simples, absurda!
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Alma sem Espelho Qual o poema perfeito, se tem metalinguagem? Ou tem, semiótica, poema vira vagem? Ou tem pragmática, que pura gramática! Dentro desta bagagem... Mas eu digo pra você: o leitor não o ouve! Por isso mesmo. Que se sabe, não houve. Deste escritor ruim, o livro, igual capim! pra burro, uma couve. Até dias de hoje, poesia... vegetal! Tem os que comem, e os, outros que já passam mal! Falta, dessa pimenta, e o alguém que tenta. Mas que tempero sem sal... Há poesia que é, de uma palavra só! E simples metáfora, é entrelaçada sem nó. Dessas coisa do mundo, sentimentos, vem fundo! Ou acaba, feito pó... Vida é; Obra-prima, fábula per-(en)-feita. Vai me faz-(com)-er, feito a sua receita? Se sonora decora, e por fora nem c-(h)-ora! É ponte rar-(a)-efeita...
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Amar é coração torto, do rdo rdo rdo r do rdo rdo rdo r r d d r o o o o d rr d r r o o d d r r o o d d r r o o d d r r o o r r o o d d dodói
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Antes do Meio/Dia Tu apontas o