5 Doen As De Notifica Ao NOVO
A Sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica, com manifestações cutâneas temporárias, provocadas por uma espiroqueta. Sua evolução é dividida em recente e tardia. .
AGENTE ETIOLÓGICO: Treponema pallidum, espiroqueta de alta patogenicidade.
RESERVATÓRIO:
homem
TRANSMISSÃO:
Na Sífilis Adquirida, é sexual. O contagio extragenital é raro. A transmissão não sexual da Sífilis é excepcional, havendo poucos casos por transfusões de sangue e por inoculação acidental.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: De 10 a 90 dias (com media de 21 dias). Diagnóstico:
Clínico, epidemiológico e laboratorial. A identificação do T. pallidum confirma o diagnóstico. A microscopia de campo escuro é a maneira mais rápida e eficaz para a observação do treponema, que se apresenta móvel, porem a pesquisa direta se aplica somente a material retirado das lesões. O diagnóstico sorológico baseia-se fundamentalmente em reações não-treponêmicas ou cardiolipínicas e reações treponêmicas. A prova de escolha na rotina é a reação de VDRL, uma microaglutinação que utiliza a cardiolipina. O resultado é dado em diluições e esse é o método para seguimento da resposta terapêutica, pois nota-se redução progressiva dos títulos. Sua desvantagem é a baixa especificidade, havendo reações falso-positivas, devido a outras patologias. Para confirmação diagnóstica, utiliza-se um teste treponêmico como o FTA-abs, que tem alta sensibilidade e especificidade, sendo o primeiro a positivar na infecção, porem não é útil para seguimento. O comprometimento do sistema nervoso é comprovado pelo exame do líquor, podendo ser encontradas pleiocitose, hiperproteinorraquia e positividade das reações sorológicas.
Tratamento Sífilis primária: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única (1.200.000UI, IV, em cada glúteo). Sífilis recente secundária e latente: Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 2 semanas (dose total de 4.800.000UI). Sífilis tardia