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Mesmo sendo um assunto tão recorrente nos dias atuais, as eleições fazem parte da rotina de somente metade das pessoas no mundo inteiro. É isso mesmo! Aproximadamente 50% da população mundial não tem direito ao voto.
No século V (a. C), a prática eleitoral surgiu em Atenas, onde 1/5 da população podia votar. As mulhere, bem como estrangeiros, escrevos e crianças ficavam fora das decisões políticas da cidade, enquanto os demais eleitores expressavam sua opnião publicamente, o que causava sérias consequências se eles não estivessem de acordo com os “poderosos” da época.
No século II (a. C) os romanos criaram uma urna para que os votos pudessem ser depositados, diminuindo um pouco o constrangimento da escolha publica. Desde então, os procedimentos eleitorais, assim como a compreensão do voto como um direito que deveria ser estendido à maioria dos cidadãos, foi motivo de muitas lutas e discussões.
Considerado um dos mais importantes países na busca pela liberdade e autonomia de seus cidadãos, os EUA, até o século XIX, ainda encontravam resistência nas classes dominantes para ampliar a participação popular nas eleições. Mulheres e analfabetos lutaram no mundo inteiro pelo sufrágio universal. Essa conquista veio aos poucos e hoje o que é considerada uma prática corriqueira na vida de mulheres e analfabetos foi motivo de muita luta no passado.
2.1 Eleições no Brasil
Quem pensa que só porque o Brasil era colônia não existiam eleições por aqui engana-se. Logo que chegaram em terras brasileiras, os portugueses (que já tinham a tradição de eleger seus administradores) realizavam votações para decidir quem iria governar as vilas ou as cidades que fundavam. De acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral, essas eleições para governanças locais foram realizadas até a Independência. A primeira de que se tem notícia aconteceu em 1532, para eleger o Conselho Municipal da Vila de São Vicente (SP).
As pressões populares e o