4 Passo

4º Passo
1. Fatores de Mercado
Os jornais já enfrentaram diferentes rivalidades no passado, sempre tendo que se reinventar.
Em 1844, ocorreu a primeira transformação da imprensa escrita, com a invenção do telégrafo, onde as informações eram transmitidas mais rápidas e com fatos mais atuais. Nos anos de 1920, com a invenção do rádio, os jornais tiveram que passar por outro período de transformação, pois o rádio surgiu como uma fonte barata de informação e alternativa de informação. Já nos anos de 1950, devido ao surgimento da televisão, um poderoso meio de comunicação, os jornais passaram por uma grande mudança: Iniciou-se a circulação dos primeiros jornais coloridos, com artigos curtos, rápidos e objetivos. Após mais de um milênio desde sua invenção, hoje se encontra diante dos avanços tecnológicos e dos desafios da sociedade moderna.

Os jornais se diversificaram em cadernos e suplementos que representam nichos, segmentos e áreas específicas do conhecimento. A disposição dos textos jornalísticos em editorias, seções e cadernos temáticos facilita a leitura e a organização da informação, a própria produção jornalística e a captação de publicidade.
Dentro de um mesmo jornal, os suplementos e cadernos temáticos permitem uma segmentação mais precisa com “objetivo principal atender às necessidades de uma fatia específica do mercado” (SOUZA SILVA, 1996, p. 22). Na realidade, como visto, permite atender a duas parcelas do mercado: aos leitores que se interessam por aquele assunto e aos anunciantes que buscam público-alvo com um perfil determinado.
O jornalismo praticado dentro da segmentação por cadernos e suplementos busca aumentar a venda dos espaços publicitários, praticar tabelas de preços mais acessíveis às empresas-clientes e ampliar o faturamento nas bancas e nas assinaturas. Neste sentido, os suplementos especiais (guias de profissões, de escolas, roteiros turísticos de férias...) são ótimos nichos de negócios para o mercado-anunciante e consequente retorno