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Sintese: A categoria "Questão Social" em Debate

O texto em seu primeiro momento vem aborda as questões contemporâneas que eclodem na sociedade capitalista e que fazem nortear uma nova adaptação ao uso da categoria questão social. Nesse sentido Pastorini desenvolve seu argumento no qual ele traz o momento de ruptura da “velha questão social”, que foi frente aos acontecimentos da revolução industrial e o surgimento do pauperismo do trabalho no século XIX e se encabe em explicar o surgimento da nova questão social, que se debruça nos novos rearranjos da sociedade capitalista que é a revolução tecnológica, pós industrial , pós trabalho, que a maior expressão da questão social nesse período é a crise do trabalho.(desenvolver rifkin)
Ressaltando as transformações no capitalismo industrial, a autora assinala como as transformações nos métodos de trabalho sempre acarretam mudanças nas formas de trabalho e em suas variáveis (níveis de desemprego, desigualdades sociais, etc.). Assim, as transformações ocorridas na organização industrial também vieram acompanhadas de desemprego. A tendência atual do capitalismo tem sido o aumento da pobreza, excluindo os trabalhadores cada vez mais do mercado formal de trabalho. Essa é a chamada “nova pobreza”, que se manifesta de diversas formas, desde as típicas desigualdades sociais e ausência de renda, até ao empobrecimento dos setores médios da população.
Esse aumento nas taxas de desemprego e precarização nas condições de trabalho são visto por Pastorini como “regressão das regras dos direitos sociais”, algo ocorrido devido a grande flexibilização na contratação de mão de obra, tendência que, aliás, já vinha sendo acentuada desde os anos de 1980. Uma das consequências do alto nível de emprego tem sido exatamente a diferenciação interclasse. Ou seja, os trabalhadores não se veem enquanto grupo homogêneo. É justamente dentro desse contexto que se expressa o retrocesso sindical e a caducidade de vários partidos de esquerda,

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