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3.1. Variável Econômica (OK)
O envelhecimento da população é um fenômeno de amplitude mundial, a OMS (Organização Mundial de Saúde) prevê que, em 2025, existirão 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos, sendo que os muitos idosos (com 80 ou mais anos) constituem o grupo etário de maior crescimento. No Brasil, estima-se que haverá cerca de 34 milhões de idosos em 2025, o que levará o Brasil à 6ª posição entre os países mais envelhecidos do mundo.
Possuindo características próprias em sua estrutura social, a velhice se coloca como sujeitos e agentes da saúde para abrir espaços e vivenciar novas experiências, considerando que o envelhecimento possui múltiplas dimensões, as quais abrangem questões de ordem social, política, cultural e econômica. Assim, essas questões relativas ao envelhecimento humano têm sido tema de relevante importância, uma vez que, nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a estimativa de vida das pessoas tem aumentado de forma significativa.
Quando chega à velhice muitos idosos são direcionados pelos seus familiares para casas de repouso.
Na sociedade brasileira existe uma percepção coletiva de que casa de repouso, asilo, residência para idosos são locais de isolamento, abandono, depósito de pessoas, etc.
Isso existe devido à situação precária que muitas casas ainda nos tempos atuais funcionam, ou em sua maioria ficam aquém do esperado e previsto conforme a lei. Infelizmente no Brasil não existem dados estatísticos acerca dos tipos de instituições que estão disponíveis para idosos e suas características.
De acordo com pesquisas na área da assistência social sabe-se que muitos asilos funcionam sem registro, são irregulares e predomina o caráter filantrópico e assistencial com voluntários. Algumas são particulares com fins lucrativos e uma minoria é pública, mantida pelos governos estaduais e municipais. E muitas das instituições de natureza pública além de se sustentar com os recursos do Governo contam também