3 PSICOLOGIA
Matricula 41467272 – Turma E – Convalidação em Teologia Segundo Semestre de 2015.
Aluno: Mauri Maldonado.
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3 – PSICOLOGIA
A Psicologia como reflexão sobre as práticas humanas:
Da adaptação à errância
MORAES, Marcia - Filiação Institucional e titulação: Professora Adjunta do
Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense, Mestre em
Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutora em
Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo.
O estudo da história da psicologia nos mostra a insistência e a recorrência de um problema: a questão do erro - seja o erro dos sentidos no exercício do conhecimento, na psicologia do século XIX, seja o erro das práticas humanas, na psicologia do século XX. A insistência desse problema leva-nos a uma interrogação: por que o problema do erro é tão fundamental para a psicologia? De que modo a psicologia lida com o problema do erro? São questões que devem ser discutidas num contexto epistemológico. A esse respeito consideramos pertinente acompanhar a questão do erro, tendo como fio condutor dois modos de lidar com esta questão.
O primeiro consiste em considerar o erro como o avesso do acerto, como algo a ser superado e corrigido numa norma. Já o segundo consiste em considerar o erro como positividade,. Esse segundo ponto de vista pode ser elaborado a partir dos trabalhos de Canguilhem a respeito das distinções entre o normal e o patológico, mas sim a partir das conexões sempre heterogêneas que sustentam a produção do fato. Trata-se de uma análise das ciências que as considera como práticas produtoras de fatos, como práticas de conexão, de aliança entre humanos e nãohumanos. O interessante no estudo dos trabalhos de Bruno Latour é o lugar concedido ao erro no domínio das práticas científicas. Nesse caso, o erro é considerado como algo positivo, como solo de invenção