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A Camada de Ozônio A estratosfera, situada entre 20 e 35 quilômetros de altitude, é composta basicamente de um gás rarefeito constituído de moléculas com três átomos de oxigênio, o ozônio (O3). Esse gás funciona como uma espécie de filtro do planeta, absorvendo parte da radiação ultravioleta B (UVB) emitida pelo Sol. Sem essa proteção, a radiação diminuiria a capacidade de fotossíntese das plantas e promoveria maior desenvolvimento de doenças, como câncer de pele e catarata. O aparecimento de buracos na camada de ozônio é um processo natural. No hemisfério sul, eles surgem e se dissipam durante a primavera, em virtude de reações de destruição e produção de ozônio. A atividade humana vem acentuando, porém, esse mecanismo da natureza. As emissões de substâncias químicas halogenadas artificiais, entre elas os clorofluorcarbonos (CFCs), desenvolvidos na década de 1930 para ser utilizados principalmente como fluidos refrigerantes em geladeiras e sistemas de ar-condicionado, e o processo de aquecimento global intensificam as reações químicas que destroem o ozônio. Em setembro de 2003, o buraco na camada de ozônio sobre a região da Antártica cresce e atinge a segunda maior área registrada: 28,2 milhões de quilômetros quadrados, o triplo da área dos EUA, depois de ter se apresentado em 2002 com 15,6 milhões de quilômetros quadrados, dividido em dois.
Chuva Ácida Um dos grandes problemas ambientais do mundo contemporâneo é a chuva, neve ou neblina com alta concentração de ácidos em sua composição. Com denominação genérica de chuva ácida, sua origem são os óxidos de nitrogênio (NOx) e o dióxido de enxofre (SO2), liberados na atmosfera durante a queima de combustíveis fósseis (principalmente o carvão mineral). Esses compostos reagem com o vapor de água presente na atmosfera, formando o ácido nítrico (HNO3) e o ácido sulfúrico (H2SO4), que depois se precipitam e alteram as características do solo e da água, o que