3 FundamentacaoTeorica
A fundamentação teórica pertinente ao presente trabalho foi estruturada de acordo com o esquema ilustrado na Figura 1.
Figura 1: Representação esquemática da fundamentação teórica
Fonte: Elaborado com base nas referências consultadas.
3.1 PAISAGEM
Vitte (2007) explica que o termo “paisagem” é polissêmico, podendo ser adotado em função de diversas perspectivas de análise e de orientações teórico-metodológicas de campos disciplinares Voltados à sua compreensão.
De forma genérica, Hardt (2000, p.15) a interpreta como: combinação dinâmica de elementos naturais (físico-químicos e biológicos) e antrópicos, inter-relacionados e interdependentes, que, em determinado período de tempo, espaço e momento social constituem um conjunto único e indissociável, equilibrado ou não, em permanente evolução, produzindo percepções mentais e sensações estéticas, como um “ecossistema visto”.
Nesse sentido, Polette (1999) cita a seguinte classificação para a paisagem:
a) natural – sem relevante interferência do ser humano;
b) manejada – com manejo ou cultivo de espécies nativas;
c) cultivada – com vilas e parcelas de ecossistemas naturais ou manejados;
d) suburbana – com simultaneidade de regiões urbanas e rurais, normalmente mesclando áreas residenciais, centros comerciais, pastos, vegetação cultivada e sítios naturais;
e) urbana – com ampla matriz de espaços densamente antropizados.
A presente pesquisa tem foco justamente nesta última tipologia.
3.1.1 Paisagem urbana
De acordo com Cullen (2006), paisagem urbana compreende a arte da coerência e organização visual do conjunto de edifícios, vias e espaços constituintes do ambiente urbanizado.
Elaborado nos anos 1960, esse conceito: exerce forte influência exatamente porque possibilita análises sequenciais e dinâmicas a partir de premissas estéticas, isto é, quando os elementos e jogos urbanos provocam impactos de ordem emocional (ADAM, 2008, p.63).
O Artigo 22 da Lei Federal Nº 6.766, de 19 de