22 1544 A ESCOLA MODERNA CHEGA AO BRASIL
(Resumo do 1º capítulo do livro: PILETTI, N. e ROSSATO, G. Educação Básica: da organização legal ao cotidiano escolar. São Paulo: Ática, 2010.)
As escolas jesuíticas
Em 1549 os jesuítas chegam ao Brasil com a 2ª expedição colonizadora comandada por Tomé de Souza.
Por meio do “padroado”, a coroa portuguesa e igreja desenvolvem ajuda mútua durante período colonial. A igreja ficou submetida a coroa que por sua vez fazia doações de terras e outras benesses.
Os jesuítas, no contexto da Contra Reforma, queriam salvar almas e para tanto se dedicaram ao trabalho missionário e a educação.
210 anos depois, quando foram expulsos do Brasil, possuíam uma rede de escolas, seminários e propriedades. Eram 17 colégios e 36 missões entre outros.
Para desenvolver seu trabalho os jesuítas dominaram a língua tupi-guarani e se aproximaram dos indígenas no Brasil de norte a sul.
No campo da educação os jesuítas dedicaram-se a criação de escolas elementares, de seminários e colégios. Nos seminários formavam padres e novos missionários e nos colégios preparavam as elites que continuavam seus estudos superiores na Europa.
Em 1759, por ordem do marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal, os jesuítas foram expulsos do Brasil, medida essa voltada para a modernização de Portugal e para conter o poder dos jesuítas na colônia.
A educação dos jesuítas era baseada no modelo medieval escolástico (Ratio Studiorum).
A reforma pombalina e a educação
O marquês de Pombal ordenou o fechamento das escolas jesuíticas, cujas práticas de ensino se baseavam no modelo escolástico, e para substitui-las criou as chamadas aulas régias. As aulas régias ficavam a cargo de professores nomeados pelo rei de Portugal e cada professor cuidava de uma disciplina. Não havia articulação nem organização formal.
Pretendia a coroa portuguesa substituir o ensino escolástico pelo ensino científico, de modo a acompanhar, assim, as tendências europeias da modernidade. Porém, o investimento