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O QUE O PROFESSOR PRECISA CONSIDERAR AO PLANEJAR AS SITUAÇÕES DIDÁTICAS PARA QUE ELAS RESULTEM VERDADEIRAMENTE EM APRENDIZAGEM PARA OS SEUS ALUNOS?
Que os objetivos de cada atividade proposta estejam apoiados nas possibilidades reais de aprendizagem dos alunos e sejam decorrentes dos objetivos didáticos estabelecidos para a classe.
Que conhecer o que sabem os alunos – os seus conhecimentos prévios – é condição para poder ensinar o que eles precisam aprender, por meio de atividades desafiadoras, ou seja, possíveis e difíceis ao mesmo tempo.
Que os alunos devem ter problemas a resolver e decisões a tomar em função da atividade proposta, que precisam pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o conteúdo da atividade.
Que o conteúdo trabalhado não se descaracterize da sua condição de objeto sociocultural real: é preciso garantir que as práticas sociais e conhecimentos que se convertem em conteúdos escolares mantenham suas características de origem, sem ser “escolarizados” e esvaziados de significado social.
Que os agrupamentos sejam produtivos: para tanto é preciso considerar o objetivo da proposta, os conhecimentos prévios dos alunos e a possibilidade real de cooperação entre eles.
Que exista a máxima de circulação de informações entre todos na classe.
Que algumas intervenções a serem feitas nos agrupamentos sejam antecipadas, para que o professor possa favorecer e potencializar a aprendizagem dos alunos, considerando as possibilidades de interações produtivas entre eles e de reflexão sobre o conteúdo da atividade proposta.
CAP 1: O Ensino: Objeto da Didática
A primeira peculiaridade do processo de ensinar, pois, seria a sua intencionalidade, ou seja, pretender ajudar alguém a aprender. Não corresponde a uma certeza, mas a um esforço. E se refere sempre a quem recebe a comunicação didática. Numa relação interpessoal direta ou em procedimentos de transmissão à distância haverá, forçosamente, alguém a quem se quer ensinar