2 Trabalho Ma Onaria
Or.’. de Limeira, aos sete dias do mês de outubro do ano de 2014.
A.G.A.D.U.
A visão do Aprendiz.
Como qualquer neófito, o Aprendiz é tomado por uma viva curiosidade por tudo que está a sua volta, o significado dos símbolos, a linguagem, a postura dos Mestres, e eles, com a paciência e misericórdia de atenciosos pais, procuram nos ensinar a postura correta para facilitar os primeiros trabalhos de desbastamento da pedra bruta.
Assim como não existe uma criança que não deseje atingir prontamente a vida adulta, não há Aprendiz que não deseje tornar-se rapidamente um Companheiro.
Ser um aprendiz ativo e que desprenda todos os esforços para progredir iluminadamente no caminho da Verdade e da Virtude, realizando e pondo em prática a Doutrina Iniciática, é sem dúvida muito melhor que ostentar o mais elevado grau maçônico, permanecendo na ignorância dos princípios e fins sublimes de nossa Ordem.
Não devemos ter demasiada pressa na ascensão a graus superiores. Compreender efetivamente o significado dos símbolos e cerimônias que constituem a fórmula iniciática deste grau e assimilar as seções destinadas ao ensino procurando a sua prática todos os dias é muito melhor que sair prematuramente dele, ou desprezá-lo sem tê-lo compreendido.
A condição e o estado de aprendiz referem-se, de forma precisa, à nossa capacidade de apreender; somos aprendizes enquanto nos tornamos receptivos, abrindo-nos interiormente e colocando todo o esforço necessário para aproveitarmos construtivamente todas as experiências da vida e os ensinamentos que de algum modo recebemos.
Estas qualidades caracterizam o Aprendiz e o distinguem do profano. No profano, prevalecem a inércia e a passividade, e, se existe um desejo de progresso, uma aspiração superior, encontram-se como que sepultados ou sufocados pela materialidade da vida, que converte os homens em escravos completos de seus vícios, de suas necessidades e de suas paixões.
A Autoridade dos Mestres é