1822 - Peça de teatro
(Resumo para a peça)
Texto:
Laurentino Gomes
(o mesmo autor de 1808)
Adaptação:
Jéssica Huguet de Almeida
Personagens:
Narrador 1 - Isabel Lima
Narrador 2 - Wellington Oliveira
D. Pedro – Iure Rodrigues / Gabriel Aguiar
Cipriano Barata – Gabriel Reis
Homem 1 – Juan Silva
Homem 2 – Carlos Henrique Fuentes
Homem 3 – Lucas Pacheco / Júlio César
* 1° cena antes de abrir as cortinas
(Som de embarcações navegando em alto-mar, alguém grita “terra à vista” e as cortinas se abrem um pouco, entra os narradores e as cortinas se fecham novamente.)
Narrador 2: Finalmente descobriram o Brasil, um país rico em minérios, madeira, mão de obra, mulheres bonitas...
Narrador 1: Mas vamos pular um pouco tudo isso e vamos para o ano de 1822 que é o que nos interessa. O Brasil tinha tudo para dar errado...
(Entra D. Pedro interrompendo o Narrador, que fica assustado.)
D. Pedro: É um impossível físico e moral Portugal governar o Brasil, ou o Brasil ser governado por Portugal. Não sou rebelde... São as circunstâncias.
(Sai D. Pedro e as cortinas se abrem quando o narrador começar a falar “As margens plácidas do Ipiranga...”).
Narrador 1: OK... Vamos começar falando então sobre o grito da independência...
Narrador 2: As margens do Ipiranga ouviram um brado heroico, bravo, retumbante... (com as cortinas abertas vão estar todos congelados representando o quadro da independência) Que cena!
Narrador 1: Ainda mais quando se vê o quadro “O grito do Ipiranga”, pintado meio século mais tarde por Pedro Américo. Na tela, uma numerosa tropa, lindamente uniformizada, desembainha as espadas, em saudação ao grito de D. Pedro. O futuro imperador está montado num belo e poderoso cavalo com a espada para o alto. Entretanto, para passar a história, aqui e ali foram feitos alguns retoques. (conforme o narrador vai falando o que realmente aconteceu à cena vai se modificando)
Narrador 2: Ou melhor, a cena do Grito do Ipiranga não foi nada daquilo.