1808 Breve resumo
Aluno: Valmor Oldenburg Junior
Professor: Bruno Mendelski de Souza
Matéria: Historia das RI
Vinte e oito de Setembro de 2012
fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro, aconteceu em um dos momentos mais apaixonantes e revolucionários entre Brasil e Portugal, em que grupos de interesses diversos, como monarquistas, republicanos, federalistas, separatistas, abolicionistas, traficantes e senhores de escravos, se opunham em uma luta pelo poder que haveria de mudar radicalmente a história desses dois países. Para os portugueses, além da surpresa da notícia da viagem, havia um fator que agravava a sensação de abandono, o fato de a noção de Estado, Governo e Identidade Nacional não existir com a ideia que todo poder emana do povo e em seu nome é exercido, entretanto, não existia o princípio fundamental da democracia, pois ainda vigorava o regime de monarquia absoluta. O rei tinha poder total. Criava leis, além de executá-las, os juízes e as câmaras funcionavam como simples auxiliares do monarca. Nesta época, o trono de Portugal era governado por um príncipe regente. D. João que reinava em nome de sua mãe, uma rainha louca, que já não podia mais ocupar o trono de Portugal. Esse inimigo era Napoleão Bonaparte, que em 1807 estava no auge de seu poder e era o atual Imperador da França. No começo do século XIX, Portugal tinha uma forte dependência em relação ao Brasil. O ouro, o fumo e a cana de açúcar, produzida na colônia constituíam o eixo de suas relações comerciais, visto que 61% das exportações portuguesas para a Inglaterra saíam do Brasil. No dia 19 de agosto de 1807, o conselho de Estado se reuniu no Palácio de Mafra para discutir a crise política. D. João leu os termos da intimação de Napoleão Bonaparte: Portugal deveria aderir ao bloqueio continental, declarar guerra à Inglaterra, retirar seu embaixador em Londres, expulsar o embaixador inglês de Lisboa e fechar os portos portugueses aos navios