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O EXERCÍCIO DO GESTOR ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA GESTÃO DEMOCRÁTICA NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS

Liliane Oliveira de Brito (UNEAL) lilianeoliveirabrito@hotmail.com A figura do gestor educacional em meio à esfera educativa sempre foi vista como detentora de poderes para gerir a escola de maneira autocrática. Esta imagem foi construída ao passo que este profissional recebeu todos os regalos para coordenar a escola de forma centralizada.
Nesta perspectiva, o gestor educacional assumiu atribuições de uma forma que acabou por configurar a escola em um espaço desprovido de atividades, ações e atitudes de interação e cooperação que resultaram por abafar a perspectiva de protagonismo na escola. Assim, por ser o profissional com maior poder na hierarquia da escola, o diretor passou a exercer atividades burocráticas que repercutiram na fragmentação e centralização das atividades que, por sua vez, acabaram por produzir uma escola desconectada de ações de cunho cidadão.
Essa situação se consolidou na escola devido à atuação do gestor dar-se apenas no foco administrativo da instituição, visto que se limitava a assinar e expedir documentos burocráticos, a supervisionar faltas dos funcionários para ditar punições, assegurar a efetivação das normas e regras disciplinares da escola, punir irregularidades, organizar as despesas da escola supervisionando sagazmente seu eixo financeiro. Essas funções do dirigente escolar acabaram estruturando um ambiente educativo com práticas divididas e estanques, tendo cada segmento na esfera educativa o compromisso de responder apenas por seu campo de atuação. A literatura existente nos mostra que essa marca da divisão do trabalho foi herdada da área empresarial clássica, uma vez que o modelo de funcionamento deste ambiente obteve êxito e, em decorrência, foi transladado para o espaço educativo.

A legalização da democratização da escola na década de 80

A partir da década de 80, o modelo de gestão clássica em meio à

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