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Reino das Plantas O Reino Plantae tem sido, ao longo do tempo, definido de várias maneiras diferentes. Inicialmente, Lineu definiu o reino Plantae incluindo todos os tipos de plantas "superiores", as algas e os fungos. Aristóteles dividia todos os seres vivos em plantas (sem capacidade motora ou órgãos sensitivos), e em animais - esta definição foi aceita durante muito tempo. A classificação biológica mais moderna – a cladística – procura enfatizar as relações evolutivas entre os organismos: idealmente, um taxon (ou clado) deve ser monofilético, ou seja, todas as espécies incluídas nesse grupo devem ter um antepassado comum. Com este novo conceito de classificação moderna, as plantas passaram a ser definidas como um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando os tipos de clorofila a e b, presente em cloroplastos (organelas com uma membrana dupla) e armazenam os seus produtos fotossintéticos, tal como o amido. As células destes organismos são, também, revestidas de uma parede celular constituída essencialmente por celulose. Assim, as algas não são mais classificadas como pertencentes ao Reino Plantae. As algas compreendem diferentes grupos de organismos que produzem energia através da fotossíntese, cada um dos quais evoluindo independentemente de ancestrais não-fotossintéticos diferentes. As mais conhecidas são as macroalgas, algas multicelulares que podem se assemelhar vagamente a plantas terrestres, mas classificadas como algas verdes, vermelhas e pardas. Cada um destes grupos inclui também vários organismos microscópicos e unicelulares. De acordo com esta definição, ficam fora do Reino Plantae as algas e muitos seres autotróficos unicelulares ou coloniais, atualmente agrupados no Reino Protista, assim como as bactérias e os fungos, que constitutem os seus próprios reinos.
Atualmente, as Plantas compreendem três divisões de Bryophyta (musgos, hepáticas e antóceros) e nove divisões de plantas vasculares. Estes organismos

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