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mênia, a partir de um minério de ouro denominado calaverita (AuTe2) proveniente de uma mina da Transilvânia. Em 1798 foi isolado e nomeado por Martin Heinrich Klaproth.
Por Júlio César Lima Lira Tweetar Seguir @infoescola
O telúrio (símbolo químico Te) é um dos elementos representativos da tabela periódica dos elementos, se situando no grupo 16 (antigo 6A). Há algum tempo era considerado um semi-metal ou metalóide, entretanto, como não há total consenso sobre a determinação de um elemento como metal ou ametal por parte das organizações responsáveis, a SBQ (Sociedade Brasileira de Química) adota, dos metalóides, apenas o germânio, antimônio e polônio como metais. Assim, o telúrio é, hoje, considerado ametal.
Apresenta brilho natural e coloração cinza-prateado (quando puro). Porém, como é encontrado na natureza sob forma de minérios de cobre, ouro e enxofre, geralmente não é possível perceber tais características sem purificá-los.

Propriedades físico-químicas
Nas condições ambiente, o telúrio encontra-se no estado de agregação sólido e, se cristalino e pulverizado, com coloração esbranquiçada. É um semicondutor de corrente elétrica, naturalmente não ferromagnético, com estrutura cristalina hexagonal.

Possui baixo calor específico (0,048 cal/g°C), não é bom condutor de calor (conduz 3 vezes mais que o vidro, mas quase 32 vezes menos que o ferro ou 170 vezes menos que a prata). Sua densidade é próxima de 6,26 g/cm³ e os pontos de fusão e ebulição são respectivamente aproximados em 450°C e 990°C.

As formas mais comuns de estado de oxidação na qual o telúrio se encontra na natureza são -2, +2, +4 ou +6 (geralmente o estado +4 é mais evidenciado).

A massa atômica é igual a 127,60 u.

Ocorrência e aplicações
O telúrio é pouco abundante na crosta terrestre (com concentração próxima de 1g para cada 1000 toneladas de solo) e na maioria das vezes é encontrado na forma de minérios de ouro (calaverite – AuTe2), cobre (ricardite – Cu4Te3), chumbo (altaite –

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