Valorização do professor no Brasil e o Magistério
País está na frente apenas de Israel entre 21 nações avaliadas. China lidera lista, seguida por Grécia, Turquia e Coreia do Sul
O Brasil ficou na penúltima colocação entre 21 nações em um índice sobre a valorização dos professores divulgado nesta quinta-feira pela fundação internacional Varkey Gems, sediada em Londres. O País está à frente apenas de Israel no status dado aos seus educadores. Em primeiro lugar aparece a China, seguida de Grécia, Turquia, Coreia do Sul e Nova Zelândia.
Os 21 países analisados foram selecionados pelo desempenho no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Em cada nação foram feitas 1 mil entrevistas que levaram em conta o status do professor, a recompensa recebida pelo trabalho e a organização do sistema de ensino.
Os países asiáticos tiveram desempenho superior a nações europeias – como Holanda, Reino Unido e França - e aos Estados Unidos, que aparecem no meio da fila. A pesquisa também comparou o status do professor a outras profissões. Em dois terços dos países, eles foram comparados a assistentes sociais. No Brasil, Estados Unidos, França e Turquia, as pessoas pensam que os professores são mais semelhantes a bibliotecários. Apenas na China os entrevistados disseram que acreditam que o professor tem o mesmo status de um médico.
Enquanto na China 50% dos entrevistados disseram que incentivariam seus filhos a seguir carreira no magistério, apenas 8% fariam o mesmo em Israel. Já no Brasil, cerca de 20% afirmaram que encorajariam seus filhos a seguir a profissão.
Em relação à confiança de que o professor pode ajudar a dar uma boa educação aos alunos, o Brasil liderou as respostas positivas, seguido da Finlândia. Sobre o salário, 95% dos entrevistados em todos os países disseram que acreditam que o educador deve ganhar mais do que recebe atualmente.
A pesquisa completa está disponível do site da instituição