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1 INTRODUÇÃO

Como se sabe a grade curricular atual de formação profissional do Serviço Social, do ano de 1996, teve sua elaboração embasada por elementos que configuraram o cenário nacional na década de 80, e que repercutiram diretamente no Serviço Social brasileiro.
O momento histórico do final dos anos 1970 e início da década de 1980 proporcionou a revisão do currículo e da formação profissional como uma necessidade essencialmente histórica.
Revisão esta que vinculou as necessidades de análise do Serviço Social com as realidades social, deduzindo a apreensão da vinculação entre a profissão e as novas vertentes
Em baila, o inicio das discussões acerca do novo projeto de formação profissional embasaram-se nos avanços garantidos e nas dificuldades apontadas pela efetivação do currículo de 1982; os Códigos de Ética de 1986 e 1993; os debates oriundos das oficinas de âmbito estadual, regional e nacional promovidas pela Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social e o VIII Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais – CBAS, ocorrido em 1995.
Nesta linha, todas discussões frisaram em temáticas relacionadas à direção social da formação, aos eixos fundamentais do currículo, às perspectivas teórico-metodológicas, ao mercado de trabalho e a própria realidade do Brasil.
Contudo, o fator relacionado às discussões deve-se, necessariamente, ao processo de renovação da profissão.
Neste contexto, a organização política da classe, vinculada a reflexões éticas, desencadeadas da nova realidade em que vivenciava o Brasil, concernente a abertura política e reorganização social ensejaram que a formação pressupõe estreita articulação com as relações estabelecidas pelas classes sociais, tendo em vista que Serviço Social se encontra situado em seu interior.
Nesta linha tendo como base este entendimento, surgem os movimentos organizatórios reivindicando mudanças no seu projeto político. Assim, as alterações realizadas nos Códigos de Ética de 1986 e 1993 foram