12 Homens e uma sentença
Resumo:
O filme se passa inteiramente no interior da sala do júri de um Tribunal americano, na cidade de Nova York, tem apenas a sua cena inicial ainda na sala de audiências, quando o Juiz, de forma clara, orienta aos doze jurados para a regra básica a ser por eles utilizada para a definição do veredicto, o qual poderia conduzir o réu à pena de morte pelo crime de homicídio, contra o seu próprio pai. Os jurados só deveriam condenar ou absolver o réu quando tivessem certeza do veredicto e, em caso de dúvida ou discordância quanto a sua culpa ou inocência, deveriam utilizar do bom senso e fazer com que prevalecesse a inocência, até que existisse unanimidade de veredictos entre todos os doze jurados.
Dito de outra maneira, de acordo com o Juiz, precisa-se ter certeza para se condenar ou absolver um indivíduo, para que não se cometa injustiças e condene-se um inocente ou se absolva um culpado. Ambos os veredictos seriam injustos: a condenação injusta seria cruel para com o réu, ao lhe ser privado o direito de viver, por um crime que ele não foi responsável; já a absolvição indevida seria injusta para com a sociedade, colocando-a em risco ao absolver um elemento perigoso, liberando-o indevida e prematuramente para o convívio social.
Os jurados tem seus conflitos psicológicos pessoais, seus preconceitos, seus compromissos e suas vontades colocados à prova, pois têm que debater o caso porque se considerarem o rapaz culpado, eles será sumariamente condenado a morte. O Juiz avisa que todos os jurados têm que concordar com a decisão, ou seja, terão que votar igual, seja culpado ou inocente