100tenario_de_machado_de_assis
370 palavras
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100tenário de Machado de AssisNasci no Rio de Janeiro em 21 de julho de 1839. A casa era de gente pobre do Morro do Livramento. Minha mãe foi bordadeira e meu pai pintor de paredes.
Desde criança me encantei com o sentido das palavras e das histórias. Foi daí que me cerquei de livros e freqüentei bibliotecas para ler e escrever.
Para dar vida a um defunto autor, escrevi um romance com a pena da galhofa e a tinta da melancolia. O título da obra é Memórias Póstumas de Brás (mapa do Brasil) Cubas. Outro romance famoso é A mão e a Luva. Meu romance mais polêmico é Dom Casmurro. Há na história um triângulo amoroso. Todo mundo conhece a mulher da dúvida: Capitu.
Escrevi mais de 200 contos, dentre os quais: A igreja do diabo, Miss Dólar, Missa do galo; A cartomante, Conto de escola; Sermão do diabo, Capítulo dos chapéus, Idéias de canário, Um cão de lata no rabo, Filosofia de um par de botas, Uma carta, Quem conta um conto, Cinco mulheres, Adão e Eva, O espelho e tantos outros. Neste busco explicar a existência de duas almas: a de dentre e a de fora. Este conto já deu muito pano pra manga! Jacobina e Alferes dão sentido a minha tese.
Sou citado em um dicionário intitulado Machado de A a X. Eu mesmo adorei a frase que lá inseriram: “O amor é uma carta, mais ou menos longa, escrita em papel velino, corte-dourado, muito cheiroso; carta de parabéns quando se lê, carta de pêsames quando se acabou de ler”.
Dizem que ainda não morri, pois a condição de escritor me tornou imortal. Mas quando minha Carolina faleceu, fiquei solitário e casmurro. Depois do acontecimento, enquanto meus amigos se divertiam, eu me fechava na Casa do Cosme Velho. Foi por isso que, carinhosamente, me apelidaram de Bruxo do Cosme Velho.
Querendo saber sobre minha obra e vida, podem me encontrar no mundo dos livros, nos filmes, na internet, no Mundo da Leitura e nas vozes dos contadores de histórias... 2008 é o meu ano! Ser lembrado é tão bom, mesmo que seja pela