10 Fatos sobre a carreira de medicina
1. O curso tem seis anos de duração e é puxado
As aulas são em período integral e algumas disciplinas e atividades são dadas aos sábados. Quase toda a grade é composta por matérias obrigatórias.
2. O estudante passa por três etapas na faculdade
Nos dois primeiros anos há matérias básicas que formam o raciocínio clínico do aluno: aulas de anatomia, fisiologia, farmacologia, patologia, entre outras. No 3º e 4º ano os alunos entram em contato com pacientes e trabalham com exames e diagnósticos, aplicando o que aprenderam nos dois primeiros anos. Os dois últimos anos são para a prática clínica, onde os estudantes passam por treinamento em hospitais.
3. Depois da faculdade, é preciso passar por residência e especialização
Quem quer ser médico precisa passar por, no mínimo, mais quatro anos de formação após a faculdade. São dois anos de residência em hospitais, para adquirir a experiência necessária na área, e outros dois anos estudando a especialização escolhida (cardiologia, por exemplo). Há provas para selecionar quem fará a residência e também para a especialização.
4. Faltam vagas de residência no país
16 mil estudantes se formam todos os anos, mas há entre 10 e 11 mil vagas de residência. Esse é atualmente um problema grave no Brasil: muitas escolas de Medicina são criadas, mas não há estrutura própria para treinar e formar esses estudantes, como hospitais próximos que ofereçam internato e residência com qualidade e em número suficiente.
5. Quem se forma também pode optar pelo mestrado e doutorado
A especialização é latu senso, ou seja, prática. A pós-graduação strictu senso é mestrado e doutorado, que servem para quem deseja seguir a área acadêmica e se tornar um pesquisador ou docente. Contudo, o mercado está exigindo também pós-graduações strictu senso de candidatos que tentam vagas em grandes hospitais, é visto como um diferencial importante.
6. A carga de trabalho é grande
Em hospitais há