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Apresentar a natureza de duas teses principais que desvincula o processo de gênese do Serviço Social como profissão, são duas teses contrapostas chamadas endogenista e histórica-crítica. A endogenista propõe a origem da profissão como uma evolução da ajuda e caridade já a histórica-crítica surge com as relações entre as classes e destas com o Estado no enfrentamento da questão social.
“O Assistente Social é solicitado não pelo seu caráter propriamente técnico-especializado de suas ações, mas antes e basicamente pelas funções de cunho “educativo”, “moralizador” e “disciplinador” [...], [Assim,] o assistente social aparece como o profissional da coerção e do consenso, cuja ação recai no campo político”. (Iamamoto, 1992: 42)
A partir da sistematização do conhecimento e a formulação de proposições lógicas relacionadas com o perceber dos acontecimentos e descobrir a essência através dos processos de construção do conhecimento, com isso teremos uma base de como desenvolver projetos e articular com as demais profissões na atuação da profissional.
No âmbito das ciências sociais é de extrema importância a utilização de métodos científicos para analise de casos, por isso que é a partir das correntes filosóficas que o Serviço Social é desenvolvido, por isso a uma grande busca de entender a questão social, em uma estrutura de mudanças sociais de contradições e conflitos.
1-Neotomismo
É concreto afirmar-se duas coisas para diferenciar, em primeiro lugar é necessário não se se equivoca em confundir o tomismo e pensamento de São Tomas de Aquino e de outras obras que marcaram uma época, e concreto o pensar de Tomás jamais seria de colocar de lado da recusa da inovação, se prestarmos atenção ao seu contexto de origem, e em segundo lugar, é preciso afirmar que o tomismo é, num determinado sentido, algo bastante indeciso e confuso.
“Por isso, um regresso a Tomás de Aquino e uma proposta de ética tomista não seria, de imediato, a nosso ver, colocando do lado