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Um sismo é um movimento vibratório brusco da superfície terrestre provocado pela súbita libertação de energia em zonas instáveis do interior da Terra.
Ao longo dos tempos geológicos, a Terra tem estado sujeita a tensões responsáveis pelo movimento das placas tectónicas.
Ocorre, então, a acumulação de energia, durante séculos ou milénios. Teoria do Ressalto Elástico
Movimentos da Litosfera
Acumulação de tensões
Deformação elástica dos materiais
Acumulação de Energia
Atinge-se o limite de deformação elástica- limite de elasticidade
As rochas fraturam-se
Libertação de energia sob a forma de ondas sísmicas
A energia libertada é transferida para os materiais e estes vibram.
Teoria do Ressalto Elástico
Rutura e deslocação do material rochoso.
Libertação de energia sob a forma de calor e ondas elásticas.
Sismo
Aquando da libertação da energia ocorre uma falha, ou seja, uma rutura acompanhada por um movimento relativo entre dois blocos. A fronteira entre placas tectónicas é um exemplo de falha ativa. O deslocamento dos blocos rochosos ao longo do plano de falha permite que a rocha deformada recupere parte da sua forma original. Este processo denomina-se ressalto elástico, dado que a rocha tem um comportamento elástico e regressa ao seu estado inicial após cessar o seu estado de tensão.
Uma vez formada, a falha pode permanecer ativa, ou seja, as tensões continuam a atuar, provocando periodicamente novos movimentos ao longo da falha e, por isso, novos sismos.
Causas dos sismos
• Sismos tectónicos
• Sismos vulcânicos
• Sismos de colapso (sismos secundários)
Parâmetros de caracterização sísmica Os sismos podem ser classificados, de acordo com a profundidade do foco, em superficiais (< 70 km), intermédios (entre 70 e 300 km) e profundos (> 300 km).
Propagação da energia sísmica
A - Meio homogéneo
B - Meio heterogéneo
A energia sísmica dispersa-se, a partir do foco, em todas as direções, segundo superfícies esféricas.
Frentes de onda –