1 OS MODELOS DE ATEN O SA DE
SAÚDE
Profª Claudia Cunha
• Os gestores do setor de saúde enfrentam em seu cotidiano o dilema: atender à demanda ou programar a oferta de serviços de saúde?
O dilema
• Atender à demanda significa orientar os serviços de saúde pra responder aos ensejos das pessoas que procuram os serviços de saúde, ou seja, significa que o sistema entra em contato com o indivíduo na medida em que ela fica doente ou necessita dos serviços de saúde. È a forma mais tradicional de atenção à saúde, busca resolver os problemas de imediato, aliviando o sofrimento das pessoas.
O dilema
• Ocupar-se exclusivamente do atendimento à demanda espontânea é insuficiente enquanto intervenção eficaz sobre o processo saúdedoença, não atua nas causas do adoecimento e não evita sofrimentos que poderiam ser desnecessários, isto determina um uso pouco eficiente dos serviços de saúde e produz baixo impacto nos indicadores de saúde.
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A alternativa ao atendimento da demanda é a programação da oferta que constitui uma estratégia que busca orientar às práticas dos serviços para resolver problemas específicos tais como: hipertensão, diabetes, desnutrição, etc... Tais ações reservam atendimentos específicos para problemas considerados prioritários orientados através de normas chamadas programas. Os serviços passam a ser organizados segundo um enfoque epidemiológico, ou seja, busca causar impactos em indicadores de saúde, deixando em segundo plano o atendimento às urgências.
Conceito de Modelo de Atenção à Saúde
• Os modelos são construções sociais, ou seja, correspondem a um processo dinâmico de disputas e acordos entre diversos segmentos sociais que confrontam seus interessas, crenças e valores na arena da formulação de políticas. Modelos assistenciais no Brasil.
• O Sanitarismo campanhista – encarna a saúde pública tradicional desenvolvida desde o séc
XIX, visando ao combate das grandes endemias. Baseia-se no conhecimento das causas e mecanismos de transmissão de
doenças