1 INVENT RIO partilha e suas nuances

INVENTÁRIO - PARTILHA E SUAS NUANCES
Cotidianamente encontramos em nossas contendas a discussão infindável sobre o INVETÁRIO e a PARTILHA derivada morte do “de cujus” (falecido) e com a consequente constituição dos herdeiros.
Percebe-se muitas vezes que o DIREITO à resolução da partilha é muitas vezes arrastado por um total descontentamento dos herdeiros em questão, que pela fragilidade da situação da perda, iniciam uma briga que pode se arrastar por anos.
Quantas vezes o Judiciário nos dias atuais não consegue encontrar um meio pacifico para que se encontre a resolução desses conflitos.
Devemos salientar que tanto o RITO ORDINÁRIO (previsto no art.982 e seguintes do Código de Processo Civil), quanto próprio RITO SUMÁRIO (previsto no art.1.031 e seguintes do Código de Processo Civil), guardam consigo, em proporções diferentes, uma série de burocracias e documentos à serem levantados para encerramento e divisão de bens dos herdeiros.
Com isto se confere, que o meio ainda mais sugerido, é o acordo (INVENTÁRIO EXTRAJUDICIAL), onde é possível se resolver via cartorária, para que todos os interessados no processo possam ter a posse do seu QUINHÃO (parte devida da partilha ao herdeiro), e por fim, realizar seus sonhos e projetos.
Visualmente verificamos que o “DE CUJUS”, em sua maioria, pais e mães falecidos, deixam em seus escritos o esforço de uma vida galgada com esforço, com o simples e maior intuito de resguardar seus herdeiros para uma vida próspera e sem tantos sofrimentos.
Lamentavelmente essa realidade é bem diferente. Temos em nosso dia-a-dia, herdeiros que disputam brigas acirradas por “centavos”, ocasionando muitas vezes em separações de famílias e pior, em crimes derivados da fúria de uma partilha de herança.
Logo, o que nos levar crer é que o intuito hoje do Poder Judiciário para incentivar a resolução pacífica deve ser salientado e cada vez mais aplicado. Assim, demandas que por vezes duram 30 à 40 anos no Judiciário poderiam ser resolvidas em menos de