1 Insufici Ncia Card Aca De Baixo D Bito
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1 Insuficiência Cardíaca de Baixo Débito: Constitui a maioria dos casos de insuficiência cardíaca. A disfunção ventricular sistólica acarreta uma queda do débito cardíaco (DC), levando à hipoperfusão tecidual, manifestando-se como fadiga muscular e indisposição. Nas fases iniciais da IC sistólica, o DC mantém-se normal no estado de repouso; entretanto, durante o esforço físico, o aumento fisiológico do DC já se encontra prejudicado. Na fase avançada, o DC está reduzido mesmo em repouso, trazendo importante limitação física ao paciente. Na IC diastólica, há também uma limitação do DC, especialmente durante a atividade física: não há como elevar fisiologicamente o DC, se o enchimento do esfroço físico limita ainda mais a diástole neste tipo de IC (ver adiante). Diferentemente da IC sistólica, na IC diastólica, o DC encontra-se normal no estado de repouso. Podemos afirmar que a IC de baixo débito representa todas as cardiopatias que levam à insuficiência cardíaca!
2 Insuficiência Cardíaca de Alto Débito: Ocorre nas condições que exigem um maior trabalho cardíaco, seja por aumento da demanda metabólica (tireotoxicose, anemia grave, sepse) ou pelo desvio do sangue do leito arterial para o venoso através de fístulas artério-venosas (béri-béri, sepse, cirrose hepática, doença de Paget óssea, hemangiomas). Em todos esses casos, apesar do débito cardíaco estar alto, está de fato menor do que o desejado para um estado de alta requisição da função cardíaca. Por exemplo: o organismo está precisando de um DC acima de 15Umin e o coração só consegue chegara 7L/min, tornando-se portanto sobrecarregado, com aumento de suas pressões de enchimento e até dilatação ventricular.