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Revestimento estrutural
A estrutura de um edifício LSF é composta de muitas centenas de peças metálicas aparafusadas entre si. Durante a construção da estrutura, as peças metálicas passam a ser revestidas, com o objectivo de conferir maior interligação entre todas as peças resistentes. Uma das soluções mais comuns para este revestimento estrutural é a aplicação de placas OSB.
As placas OSB não são simplesmente um revestimento dos perfis para permitir a aplicação do acabamento final, tal como o ETICS. Elas são parte integrante da estrutura, tanto como a perfilaria metálica e os parafusos. Tal como estes dois materiais, o OSB tem de cumprir os Eurocódigos e as normas ali referidas. Tais placas constituem o que se designa por revestimento ou diafragma estrutural. Qualquer outra placa alternativa, tal como o contraplacado ou o VIROC, só pode ser aplicada se cumprir o determinado para os diafragmas estruturais.
A função dum revestimento estrutural é contraventar os perfis de paredes, vigas de piso e de cobertura. Ou seja, cada perfil ou viga é calculado para resistir à carga vertical que lhe é sujeita. No entanto, as cargas laterais, tal como as originadas por ventos ou sismos, só podem ser contrariadas pelo diafragma estrutural, que garante que todos os elementos funcionam solidariamente.
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Diafragma ou X-bracing?
Para contraventar paredes existem duas soluções básicas: (1) a aplicação de um diafragma estrutural ou (2) a colocação de fitas cruzadas, em X (processo habitualmente designado "X-bracing"). Normalmente, uma das soluções é alternativa à outra.
A primeira solução é a mais popular. Para perceber a razão, devemos compreender que uma das filosofias básicas do LSF é a