035715981775

1043 palavras 5 páginas
3 questão Com razoável frequência tomamos conhecimento de casos de preconceito, assédio, e discriminação no trabalho. O gênero, a cor, idade e a orientação sexual são algumas das características pessoais que geralmente estão presentes nesses casos.

Para ajudar a compreender muitas dessas histórias a noção de estereotipagem é importante.

Apesar da péssima fama, o estereótipo é resultante do (ou pelo menos apóia-se sobre o) processo natural de conhecer. O processo de construção de conhecimento humano pressupõe a criação de categorias relativamente estáveis compostas de certas de características.

Para conhecer é essencial que criemos padrões abstratos e identifiquemos suas correspondências na realidade. Assim podemos lidar com a complexidade do real: ora associamos mais elementos a um categoria, ora modificamos ou criamos uma categoria para incorporação de elementos novos, desconhecidos.

O problema acontece quando tornamos rígidas as nossas categorias conceituais. Tal fato pode servir a diversos propósitos. A rigidez de uma categoria está na base da formação do estereótipo.

Mais especificamente, o problema começa a surgir quando formamos idéias acerca de um determinado grupo de pessoas (mulheres, médicos, homossexuais, bombeiros, etc.) bastante simplificados. Boa parte dos estereótipos que construímos são repletos de aspectos negativos e funcionam como matrizes identitárias.

Contudo, a essência problemática do estereótipo está precisamente que no fato de que nos utilizamos dele – esse esquema cognitivo disfuncional – como fonte primordial para análise da realidade social.

Ou seja, as consequências são profundamente negativas quando resolvemos economizar esforços cognitivos e acreditar que, por exemplo, conhecemos uma pessoa em sua plenitude apenas pelo fato desta pertencer a uma determinada categoria (Ex.: gênero, grupo profissional, etc.).

No exemplo acima o que acontece é que eu atribuo automaticamente a uma pessoa as características que

Relacionados